A modernização da aplicação é uma parte importante da transformação digital de uma organização, e não deve ser subestimada. Ela significa repensar o projeto central das aplicações e remodelá-las em uma plataforma diferente, talvez com uma linguagem de programação diferente para prestar um melhor suporte aos seus objetivos de negócios.
Alguém poderá dizer: "por que não comprar um software novo?". Isso pode ser possível para algumas operações comuns de negócios, como recursos humanos ou finanças, mas muitos sistemas legados são profundamente personalizados para realizar processos de negócios que são exclusivos da organização.
As aplicações legadas mantêm dados importantes segregados em bancos de dados antigos em uma época em que os negócios precisam alavancar seus dados como uma vantagem estratégica. Ao se distanciarem dos processos lentos e complicados das aplicações legadas, as organizações podem utilizar metodologias automatizadas mais rápidas e confiáveis, podem democratizar o acesso aos dados e podem obter percepções de análises que podem impulsionar as receitas e aumentar a competitividade.
As empresas agora trabalham ativamente para romper os limites organizacionais a fim de promover o compartilhamento de dados e recursos, além de superar as consequências negativas de uma era em que os dados e os processos eram protegidos de forma zelosa dentro da TI e das linhas dos feudos empresariais. Os sistemas legados geram um pântano de problemas devido à falta de interoperabilidade, incluindo dados inconsistentes, cargos que se sobrepõem e entrada de dados passível de erros.
E o mais importante: as organizações estão sofrendo com a falta de uma visualização de 360 graus de seus dados. Essa deficiência faz com que seja mais difícil atingir os objetivos estratégicos, estar em conformidade com os requisitos regulamentares, aumentar a eficiência operacional e aprimorar a experiência do cliente.
As empresas agora trabalham ativamente para romper os limites organizacionais a fim de promover o compartilhamento de dados e recursos, além de superar as consequências negativas de uma era em que os dados e os processos eram protegidos de forma zelosa dentro da TI e das linhas dos feudos empresariais. Os sistemas legados geram um pântano de problemas devido à falta de interoperabilidade, incluindo dados inconsistentes, cargos que se sobrepõem e entrada de dados passível de erros.
E o mais importante: as organizações estão sofrendo com a falta de uma visualização de 360 graus de seus dados. Essa deficiência faz com que seja mais difícil atingir os objetivos estratégicos, estar em conformidade com os requisitos regulamentares, aumentar a eficiência operacional e aprimorar a experiência do cliente.
Por causa do cenário de ameaças em constante evolução, a maioria das aplicações legadas está seriamente desprotegida. Elas não foram projetadas para se defender dos ataques sofisticados atuais, e podem não ser compatíveis com as melhores práticas de segurança como o acesso de menor privilégio, a autenticação multifatores ou o login único. Elas também podem não ter funcionalidades como trilha de auditorias, criptografia de dados e recursos relacionados a conformidade.
As aplicações legadas também podem estar sendo executadas em hardware antigo e em sistemas operacionais obsoletos e sem patches. Isso é especialmente verdadeiro se o sistema incluir integrações específicas com aplicações mais novas. Muitas firmas simplesmente ignoram as atualizações de sistemas mais antigos porque elas têm receio de que a implementação de novas atualizações e patches pode quebrar códigos complicados e personalizados.
Os riscos de segurança também são influenciados pelos anos que a aplicação passou em desenvolvimento. Múltiplas camadas de códigos e patches que não estão bem documentadas podem resultar em uma bagunça que se torna cada vez mais vulnerável com o passar do tempo. As aplicações legadas estão sujeitas a intrusão por causa dessas falhas, especialmente se elas estiverem conectadas à Internet e à rede corporativa.
Estruturas, tecnologias e processos para operações híbridas de nuvem, BizDevOps, DataOps e governança de dados confidenciais devem estar em vigor antes que você possa acelerar o processo de modernização da aplicação. Isso significa ter em mãos as ferramentas adequadas antes, durante e depois da transformação, de forma que você possa modelar, migrar, gerenciar, monitorar, fazer a governança e proteger de forma adequada seus dados e o ecossistema de sua aplicação.
Exatamente como quando você começa a trabalhar em uma nova aplicação, você deve primeiramente pensar sobre ela e modelá-la. O mesmo acontece com uma aplicação legada. Antes que uma nova arquitetura possa ser criada em um programa legado, os fluxos de processos, as estruturas de dados e as conexões entre eles devem estar bem resolvidos e definidos.
Uma ferramenta de modelagem de dados pode facilitar para que os usuários corporativos e técnicos vejam como os fluxos de trabalho e as entradas e saídas de dados conectados são mostrados de uma maneira que faça sentido. Para ajudar as organizações a definir e categorizar seus dados, as ferramentas de modelagem de dados focam os dados em si com mais profundidade, assim como seus metadados. Isso ajuda a definir regras e padrões para que os dados sejam utilizados por sistemas de informações. Juntas, essas atividades de modelagem oferecem um panorama completo da aplicação modernizada e de como ela será no futuro.
Os dados que estão armazenados em bancos de dados legados podem ser difíceis de obter, principalmente se estiverem em um formato inconsistente com dados de outros sistemas. Eles também podem ficar presos em uma versão desatualizada do banco de dados.
Além disso, não deixe de pensar em como mapear os dados do sistema antigo para o novo sistema, como parte de seu processo ETL, quando começar a planejar um projeto de modernização de aplicação. As ferramentas de replicação de dados podem replicar continuamente os dados durante o processo de migração, e podem manter as origens e os destinos dos dados sincronizados para evitar interrupções dos negócios.
Quando as organizações se libertam das limitações dos silos, é possível utilizar metodologias ágeis como BizDevOps e DataOps, e também ferramentas de automação como CI/CD que podem acelerar a entrega do valor de negócios. A utilização de práticas ágeis e de DevOps em suas aplicações modernas já pode ser parte de seus negócios, mas talvez você não esteja aproveitando totalmente as ferramentas que ajudam a criar, testar e implementar aplicações com mais rapidez e eficiência. Uma arquitetura de nuvem híbrida também exige um conjunto diferente de ferramentas e habilidades para ajudar a interromper a dispersão da nuvem, a gerenciar contêineres e a controlar os custos.
O custo de manter hardware, sistemas operacionais, aplicações e bancos de dados mais antigos geralmente é um grande motivo para as pessoas desejarem a modernização de aplicações. Mas também pode haver outro motivo: a aplicação pode não estar funcionando bem e os usuários precisam esperar muito tempo para que as coisas aconteçam.
Um objetivo importante da modernização da aplicação é melhorar o desempenho das aplicações, aprimorar a experiência do usuário e oferecer mais valor de negócios de forma mais rápida. As ferramentas de monitoramento do desempenho do banco de dados e da infraestrutura podem ajudá-lo a extrair o melhor desempenho das aplicações. Essas ferramentas podem ajudá-lo a encontrar os problemas antes que eles ocorram e a corrigi-los rapidamente. Essas mesmas ferramentas também podem informar quando as transações não estiverem ocorrendo da melhor forma e automaticamente modificá-las para que tenham um melhor desempenho. Isso ajudará a manter a eficiência dos fluxos de trabalho do banco de dados e a controlar os custos não planejados da nuvem.
Como parte da governança de dados, uma empresa deve decidir como e quando os dados são utilizados, e também que pode vê-los e quais regras e políticas devem ser seguidas. Ainda que as estruturas de governança de dados sejam importantes para qualquer empresa que tenha de seguir regras, elas também são importantes para qualquer empresa que queira manter seus dados seguros e privados.
As estruturas de governança de dados podem ser difíceis de serem colocadas em prática, porque exigem que as pessoas mudem a forma de tratar e usar os dados. No entanto, existem ferramentas automatizadas que podem ajudar a criar um repositório compartilhado de metadados que armazena informações sobre o estado de seus dados que você pode extrair, ativar e gerenciar dados corporativos para atender suas necessidades de negócios. Essas ferramentas podem catalogar dados, rastrear a linhagem de dados e aprimorar a literatura dos dados.
A empresa e a comunidade de TI podem se beneficiar destes metadados compartilhados e visualizar informações de forma que possam entendê-las usando a linguagem com a qual estão acostumadas. Isso ajuda a promover o processo de transformação digital e incentiva uma colaboração mais ampla.
As aplicações mais antigas podem conter muitos dados confidenciais, e não só informações pessoais. Elas também podem conter segredos de transações, dados financeiros e outros tipos de dados que podem prejudicar os negócios caso sejam divulgados.
Durante o processo de modernização da aplicação, é fundamental identificar quais dados são importantes e tomar medidas para protegê-los durante o desenvolvimento, o teste e a produção. As etapas anteriores já levaram à criação de um repositório de metadados que define e categoriza todos os elementos dos dados. Como uma próxima etapa, as organizações podem usar ferramentas que protejam dados confidenciais com técnicas como mascaramento, redação ou criptografia. Essas ferramentas podem ser usadas independentemente de onde os dados são armazenados.
O objetivo principal de modernizar as aplicações legadas é ajudar tanto os negócios quanto a TI a entender o cenário de dados por toda a empresa.
Modernizar as aplicações legadas também garante que elas sejam resilientes. Você quer se certificar de que sua aplicação novíssima na nuvem não seja quebrada por engano por outra pessoa na organização.
Por fim, a modernização de aplicações legadas ajuda os negócios e a TI a trabalharem juntos ao equilibrar as necessidades de negócios com a capacidade da TI de atender a essas necessidades.
Para criar sua estratégia de modernização da aplicação, siga estas oito etapas.
A Quest® oferece um amplo portfólio de soluções para modernizar suas aplicações. Podemos ajudá-lo a modelar, migrar, gerenciar, monitorar, fazer a governança e proteger adequadamente seus dados e o ecossistema de sua aplicação. Aqui é onde você pode saber mais: